Seja bem-vinda, seja bem-vindo a este site.
Apesar da aparência, não é um blog – ainda.
Porque não tenho como me dedicar a um blog como ele o merece.
Mas precisava aglutinar de alguma forma o que tenho escrito na imprensa e, ultimamente, em revistas acadêmicas.
Na área de ensaios, por exemplo, você vai encontrar o texto “Modernidade líquida, comunicação concentrada“, que tenta alguma explicação sobre os novos tempos e as grandes mudanças que a tecnologia propicia, principalmente em relação à “pervasividade” da comunicação.
Meus alunos têm cobrado insistentemente um site no qual possam acompanhar o curso de Ética Jornalística que dou na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, desde 2003. Eles me pedem informações sobre os textos didáticos, sobre o programa do curso e os critérios de avaliação. Reivindicação atendida.
Já que estava com a mão na massa, acrescentei a íntegra de algumas das entrevistas que concedi e uma relação das principais palestras e mesas-redondas das quais participei. Nem tudo está no site, evidentemente – escolhi o que achei mais significativo, que possa ter alguma utilidade para as pessoas que procuram informação sobre novas mídias, mercado de comunicação, internet, jornalismo e ética.
Sempre recebo cobranças sobre polêmicas na quais me meti.
O site incorpora então o capítulo do livro sobre minha experiência de ombudsman (de 1989 a 1991) no qual conto como foi a pendenga com o saudoso Paulo Francis. Saudoso porque todos que o líamos sentimos sua falta. Saudoso porque fomos amigos e não guardo rancor – mesmo e apesar dos ataques que recebi por conta das críticas que tive a obrigação profissional de realizar.
Incorporei também a crítica que fiz sobre o único filme que Caetano Veloso fez até hoje, “Cinena Falado“. Acrescentei a transcrição de um depoimento que ele deu para a versão do filme em DVD na qual repete desaforos contra mim. Ele nunca perdoou o texto (escrito em 1986!) e o assunto o irrita muito, sempre – Caetano lida mal com críticas.
Como Caetano também tomou as dores de Chico Buarque a respeito de uma crítica que eu fiz ao seu livro de estréia, Estorvo, eu recuperei este texto – que está no site. Como está publicada a crítica que fiz a outro livro de Chico Buarque, Budapeste – excelente romance. E por falar em Chico, eu acrescentei um tocante depoimento que seu pai, Sergio Buarque de Holanda, me deu quando da morte de Vinícius de Moraes.
Há outros artigos, como uma reportagem sobre a então União Soviética, de 1984, ou pequenos ensaios sobre autores como Ítalo Svevo, T.S. Eliot, Adélia Prado, Martin Heidegger, Julio Cortázar, artigos sobre o fim da música, do teatro, do cinema, do romance, da poesia… ou sobre o fim do poder intelectual francês e até um texto fake sobre um crítico radical que apareceu numa célebre edição do Folhetim, então editado por Rodrigo Naves.
Os artigos que tenho escrito ultimamente – a maioria publicada no semanário Meio & Mensagem – estão todos aqui. O que surgir de novo também estará e outros existirão somente neste site.
O forte do site, no entanto, é o conteúdo do curso e as tentativas de ensaiar na área acadêmica. Faça bom proveito.