Cale-se volta em sua 3ª edição. Agora pela Casa Matinas.
O jornalista e editor Matinas Suzuki Junior, que deixou o cargo de diretor na Companhia das Letras no ano passado, lançou um novo projeto editorial: a Casa Matinas, uma iniciativa voltada à reedição sob demanda de livros importantes que estão fora de catálogo.
A proposta é resgatar o que Suzuki define como “livros atemporais”, títulos relevantes que desapareceram das prateleiras, mas que agora voltarão a ser impressos de forma personalizada, sempre que houver um pedido de compra.
Esse modelo busca facilitar o acesso a obras que não são mais encontradas facilmente, ao mesmo tempo em que garante remuneração aos autores diferentemente do que ocorre com a venda em sebos e ainda promove um uso mais eficiente de recursos, como papel e logística de distribuição.
Depois que um pedido é feito, o livro é impresso em até 48 horas. A entrega, então, seguirá os prazos normais de cada loja, de acordo com a localização do comprador.
As publicações são relançadas pelo sistema POD (print on demand), no qual cada exemplar é impresso apenas após ser encomendado. A Casa Matinas cuidará tanto da impressão quanto da entrega direta ao leitor.
Um dos primeiros títulos a ser disponibilizado é o meu “Cale-se”. A obra traz uma investigação jornalística sobre o contexto de repressão violenta durante a ditadura militar em São Paulo, em 1973, período marcado por prisões, torturas e a morte do estudante Alexandre Vanucchi Leme. Foi nesse cenário que Chico Buarque e Gilberto Gil compuseram a música “Cálice”, proibida de ser apresentada publicamente. Pouco depois, Gil cantou a música em um histórico show na Universidade de São Paulo. O livro chega agora à sua terceira edição, tendo sido lançado originalmente em 2003.
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