Moral provisória; repercussão continua

Veja aqui a repercussão na imprensa de “Ética, Jornalismo e Nova Mídia – uma moral provisória“, livro de Caio Túlio Costa.  Editado pela Zahar, está à venda nas livrarias ou via web. Por meio dos links abaixo, você tem acesso à maioria da entrevistas e das resenhas que saíram sobre o livro – inclusive às respostas de CTC à crítica da revista da Fapesp.
Trópico: “Dilemas éticos do jornalismo
Getulio: “Ética, jornalismo e moral provisória
Último Segundo: “Qual jornalista nunca contou uma mentira?”
Observatório da Imprensa: “A moral provisória no jornalismo
Revista da Fapesp: “No vácuo da ética
Resposta de Caio Túlio Costa à crítica da Revista da Fapesp
UM: “O jornalismo não vai acabar
G1: “O jornalismo como questão ética
Diário do Nordeste: “O jornalismo em tempos modernos
Jorge da Cunha Lima:  “A lição de Caio Túlio Costa
Valor Econômico: “Uma longa caminhada à procura da ética
Site da Cásper Líbero: “Provisória, mas muito séria e atual
Estadão: “Por uma história crítica da mídia”
Folha: “Tese sobre ética faz o elogio da controvérsia
Observatório da imprensa: “Denso, mas agradável
Band: Vídeo do Jornal da Noite, da Band, sobre o livro
Jornal do Brasil: “A mutação do jornalismo hoje
Correio Braziliense: “Abismo separa ética e prática
Boombust: As contradições das mídias como negócio e muito mais, por Caio Túlio Costa
Nós da comunicação: “As escolas estão condenadas a incluir a web no currículo

Consultor Jurídico: “Livro revela corda bamba ética dos jornalistas
Meio & Mensagem: “Obra de Caio Túlio Costa detalha ética no jornalismo”
iG: “Ética jornalística é tema de livro de Caio Túlio Costa”

Orelha do livro:

Este livro não apresenta um manual com listas de certo e errado nem oferece lições de conduta para os profissionais da mídia. Longe disso, o objetivo é investigar como o jor-nalismo tem sido praticado do ponto de vista da moralidade – desde seu surgimento até os dias de hoje, mar-cados por um intenso fogo cruzado de novos meios de comunicação, a nova mídia.
A pedra fundamental da reflexão sobre a imprensa foi lançada em 1690, quando o alemão Tobias Peu-cer defendeu uma pioneira tese de doutorado sobre o tema. Em poucas páginas, ele já apontava questões que continuam na ordem do dia e são abordadas com impressionante senso crítico neste Ética, jornalismo e nova mídia.
Entre elas destacam-se as contradi-ções do jornalismo como “negócio” e, ao mesmo tempo, atividade de interesse público; os limites da obje-tividade e da imparcialidade (seriam um mito?); a busca da precisão num cotidiano premido pela urgência; os ideais de verdade, justiça e credibi-lidade.
O grande desafio do jornalismo no século XXI é manter sua identidade em uma rede saturada de informa-ções emitidas pelos mais diversos meios. Nessa rede intrincada, nunca foram tão tensas as relações entre “fonte”, jornalista, empresa de co-municação e público – e não por acaso, ética e antiética têm andado assustadoramente próximas.
Ao relacionar filosofia, dramaturgia e literatura, estabelecendo surpreen-dentes ligações entre eventos distin-tos – como o julgamento de Sócra-tes, na Antigüidade, e recentes aten-tados promovidos em São Paulo pelo crime organizado –, Caio Túlio Costa sustenta que, apesar de todas as novidades na mídia, o modo de fazer jornalismo não mudou.
O que tem mudado é a forma de comunicação e o grau de importân-cia atribuído ao jornalista, já que agora qualquer indivíduo pode criar e veicular produtos noticiosos, atin-gindo on-line milhões de pessoas. Essa possibilidade sim é inédita e espantosa. Mais do que nunca, por-tanto, é oportuno manter em pauta uma discussão aprofundada sobre ética, jornalismo e novas mídias.

Quarta capa do livro:

 Jean-Paul Sartre dizia que, para conseguir administrar tantas namoradas, era obrigado a recorrer constantemente a um “código moral temporário”, que envolvia mentirinhas e meias verdades. Partindo dessa saborosa revelação do grande filósofo, o jornalista Caio Túlio Costa afirma que um “código” semelhante costuma ser utilizado no jornalismo, em situações diversas, para justificar comportamentos tidos como condenáveis.
Por exemplo quando se usam gravadores e câmeras ocultos para investigar um assassinato ou fraudes no mercado financeiro. Nesse caso, vale mentir, ocultar e omitir porque a causa é nobre? Essa “moral provisória” – oportu-nista, para uns; necessária, para outros –, que se adéqua às circunstâncias, não faz parte apenas do dia-a-dia do repórter. Integra o fazer da própria in-dústria da comunicação.
Num mercado saturado de informações digitalizadas, no qual o consumidor também as produz e veicula, a pergunta é: verdade, justiça e ética ainda são os pilares do jornalismo?

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